
O fator que apresenta maiores chances individuais de atuar como detonador de um câncer de pele é a exposição aos raios solares. No entanto, a herança genética e a etnia da pessoa também desempenham um papel nesse sentido.
Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) informam que ao menos ¼ (25%) dos casos de tumores registrados no Brasil são de pele.
O mais comum entre os brasileiros é o câncer de pele não melanoma. Já o melanoma propriamente dito, embora menos frequente, é o mais agressivo e de mais difícil remissão (cura).
Indivíduos de pele mais clara são mais propensos a desenvolver câncer de pele. Isto porque estão menos protegidos contra os raios solares.
Em geral (mas esta não é uma regra), descendentes de imigrantes vindos, por exemplo, do norte da Europa para o Brasil correm riscos maiores de sofrer com um câncer de pele.
Mas é importante frisar: afrodescendentes, por exemplo, também estão sujeitos a este mal, mesmo que em menor grau, e precisam se proteger tanto quanto o restante da população.
A prevenção do câncer de pele
Por ser doença com um grau preponderante de causa ambiental (exposição ao sol), o câncer de pele demanda atitudes de cada um para sua prevenção.
Algumas delas são:
- Colocar-se sob os raios solares antes das 10 horas e/ou após as 16 horas, somente, pois em tais períodos do dia a incidência dos mesmos, causa menores danos à pele;
- Aplicar protetor solar meia hora antes de expor-se ao sol. Este prazo garante uma maior absorção do produto pela pele. Deve-se também reaplicar o protetor a cada 2 ou 3 horas;
- Importante frisar que o uso do protetor solar não é algo a ser feito apenas nas férias. Todos, e em especial os indivíduos de pele mais clara, devem fazê-lo diariamente, e tornar isso um hábito;
Queimaduras podem degenerar em cânceres de pele. Portanto, se você se queimou e a parte atingida de seu corpo está demorando a recuperar-se, procure um médico o quanto antes.
A cirurgia plástica na luta contra o câncer de pele
Vencer um câncer de pele, seja ele melanoma ou não melanoma, é a primeira tarefa quando ele acomete o organismo.
Passada esta fase, porém, é hora de restaurar o tecido cutâneo – nome pelo qual a pele é tecnicamente conhecida na medicina.
A importância da cirurgia plástica, neste momento, é muito expressiva. Afinal, o câncer de pele, uma vez curado, deixa marcas visíveis. Ao cirurgião plástico cabe restabelecer a integridade estética do paciente.
Aliás, é também possível que o trabalho de tal profissional se faça necessário ainda antes disto, pois não raro cabe a um cirurgião plástico a tarefa de extirpar o tumor cancerígeno da pele do paciente, ou participar da operação onde isto será feito junto com outros profissionais.
Durante e depois do enfrentamento de um câncer de pele, a presença na equipe médica de um cirurgião plástico sempre será necessária.
A prevenção segue como a maior arma contra esse mal.